segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Rio Purus
Margens preservadas do rio Purus despertaram interesse pela venda de carbono.
O rio Purus é um rio brasileiro localizado no estado do Acre, na Amazônia brasileira.
É um rio muito sinuoso, com de águas brancas e exuberante beleza natural. É o último grande afluente da margem direita do rio Solimões (nome dado ao rio Amazonas antes do encontro com o rio Negro). Por causa da sua alta riqueza de espécies e grande produtividade o rio vem sofrendo grande exploração antrópica: pesca, caça, exploração madeireira e agricultura familiar.
Aproximadamente 40% do desembarque pesqueiro da cidade de Manaus é proveniente de seus lagos de várzea. Existem grandes reservas naturais nas suas margem: a Reserva Biológica do Abufari e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Piagaçu-Purus (ambas no estado do Amazonas) e a Floresta Estadual do Chandless (no Acre).
O rio Purus tem suas nascentes nas colinas do Arco Fitzcarrald, situado na floresta baixa Peruana dos departamentos de Ucayali e Madre de Dios. Esse conjunto de cabeceiras representa um dos lugares mais inacessíveis do Peru . O rio Purus entra no Brasil pelo estado do Acre no município de Santa Rosa do Purus, passando pelo município de Manoel Urbano e entra no estado do Amazonas pelo município de Boca do Acre onde recebe as águas do Rio Acre. Segue pelo estado do Amazonas até desaguar no rio Solimões. Seu curso é caracterizado pelo aspecto meândrico e pela água barrenta, rica em sedimentos andinos, classificado como rio de água branca .
Por se tratar de um rio internacional (Peru e Brasil) e interestadual (Acre e Amazonas), a base das ações voltadas ao desenvolvimento da região não pode limitar-se a aspectos geopolíticos. Essas ações devem estar em consonância com o conceito de bacia hidrográfica, além de respeitarem os aspectos culturais e a economia da região.
Dentro do estado do Acre, a população às margens do rio Purus é de aproximadamente 14,323 habitantes, distribuídos entre os municípios de Manoel Urbano e Santa Rosa do Purus. Às margens do Rio Iaco, importante afluente, no município de Sena Madureira (Acre), encontram-se aproximadamente 41.740 habitantes.
Rio Javari
O rio Javari faz fronteira do Brasil com o Peru até desembocar no rio Solimões.
O rio Javari (em castelhano, río Yavarí) é um afluente do Rio Solimões. Inicialmente, possui a denominação de rio Jaquirana até a confluência com o rio Bara, a partir de onde recebe o nome de Javari.
Nasce no Peru, na serra da Contamana. Toda a sua extensão, cerca de 1 180 quilômetros, serve de divisa entre Brasil e Peru, sendo a margem direita brasileira e a esquerda peruana. Desagua no rio Solimões, junto à cidade brasileira de Benjamin Constant. Sua foz possui três braços, formados por duas ilhas denominadas Islândia e Petrópolis. Estão localizados, em sua sua margem direita, os pelotões militares do Exército Brasileiro "Palmeiras do Javari" e "Estirão do Equador", e os municípios brasileiros de Atalaia do Norte e Benjamin Constant.
Nas proximidades do rio Javari, existem diversas comunidades de índios isolados, como o povo Corubo.
domingo, 28 de fevereiro de 2016
Rio Içá
Rio Içá
O rio Içá ou rio Putumayo é um dos mais importantes afluentes do rio Amazonas, com a maior parte de seu percurso no estado brasileiro do Amazonas. É paralelo ao rio Japurá.
O Içá possui 1645 km de extensão, nasce nos contrafortes andinos do Colômbia com o nome de Putumayo, corre em direção sudeste, faz a divisa entre a Colômbia e o Peru, percorre terras colombianas e, com 310 km aproximadamente, adentra o território brasileiro, no estado do Amazonas, quando passa a se chamar Içá.
O Içá desagua no rio Amazonas próximo da cidade de Santo Antônio do Içá, com uma desembocadura de 700 metros de largura aproximadamente e uma altitude, neste ponto, de 55 metros. É navegável quase na sua totalidade.
sábado, 27 de fevereiro de 2016
Rio Japurá
Rio Japurá
O Rio Japurá (chamado Caquetá na Colômbia) é um rio que nasce na Colômbia e que banha no Brasil o estado do Amazonas. É afluente da margem esquerda do rio Solimões.
O rio Japurá possui extensão estimada de 2.100 km, sendo 1.367 km em território colombiano e 733 km em território brasileiro, nasce nasce no sul da Colômbia, onde possui o nome de rio Caquetá e deságua no rio Solimões. Tem sua foz em delta, com oito ramificações.
Desmatamento pode alterar clima
Desmatamento da Amazônia pode afetar volume de chuvas no país.
O desmatamento da Amazônia pode alterar o clima e afetar o volume de chuvas em todo o país.
Uma única árvore da Amazônia pode lançar até um mil litros de água por dia na atmosfera e toda floresta Amazônica evapora mais água do que o Rio Amazonas, o mais caudaloso do mundo.
Na região do Juruá onde o vento faz a curva, as massas de vapor tocam na Cordilheira dos Andes, no Peru, e redirecionam as massas de ar para o centro oeste, sudeste e sul do Brasil e para outros países da América do Sul. A Amazônia possui uma grande reserva de água de qualidade, o desmatamento pode alterar rapidamente tudo isso. A importância de preservar é muito grande.
Podemos perceber uma importância ainda maior para preservar nossa Amazônia e o quanto pode servir para outras regiões onde existe escassez de água.
Informações sobre a Geografia do Amazonas
Características geográficas do Amazonas, área, relevo, clima, recursos naturais, problemas ambientais
Localização Geográfica: região Norte do Brasil
Limites geográficos: Pará (oeste); Mato Grosso (sudeste); Rondônia, Bolívia e Acre (sul ); Roraima e Venezuela (norte), Colômbia e Peru (leste).
Área: 1.570.745,7 km²
Fronteiras com os seguintes estados: Pará, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Acre.
Clima: equatorial
Relevo: faixa de planície perto do rio Amazonas; planaltos a leste e depressão em grande parte do território.
Vegetação: Floresta Amazônica
Ponto mais alto: Pico da Neblina (na serra Imeri) com 2.993,8 metros.
Cidades mais populosas: Manaus (capital), Parintins, Itacoatiara e Manacapuru.
Principais recursos naturais (minérios): ferro, manganês, estanho e bauxita.
Principais rios: Amazonas, Icá, Japurá, Juruá, Javari, Madeira, Negro, Solimões e Purus.
Principais problemas ambientais: desmatamento, poluição de rios e poluição do ar na capital.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Rio Tocantins
Com 2.416 quilômetros é o segundo
maior rio brasileiro que está localizado totalmente em território nacional - O
primeiro é o Rio São Francisco.
O rio Tocantins é formado, a
partir dos rios das Almas, Maranhão e Tocantinzinho, e percorre uma extensão de
2.400 km até desaguar na baia de Marajó, próxima a Belém do Pará, drenando um
área de 421.250 km². Seus principais
afluentes dentro do território goiano são : rio das Almas, rio Cana Brava, rio
dos Patos, rio Santa Clara, rio Tocantinzinho e rio Uru.
O Rio Tocantins nasce na serra Dourada, no estado
de Goiás - na divisa entre os municípios de Ouro Verde de Goiás e Petrolina de
Goiás - passando logo após pelos estados do Tocantins, Maranhão e Pará,
até chegar na foz do Rio Amazonas, aonde este desagua.
Ao unir-se aos rios Maranhão e Paranã (ambos localizados no estado do
Tocantins) entre os municípios de Paranã e São Salvador do Tocantins, o rio é
chamado definitivamente de Rio Tocantins.
A bacia hidrográfica do rio Tocantins,
caracteriza-se por uma razoável homogeneidade climática, com estações bem
definidas e pequenas variações de ano para ano em todos os parâmetros
climáticos.
É um rio usado para navegação fluvial e durante a
época das cheias seu trecho navegável é de aproximadamente 2000 km entre as
cidades de Belém (Pará) e Lajeado (Tocantins).
O
potencial energético instalado no Rio Tocantins é superior a 10.500 MW, através
de suas três importantes usinas hidrelétricas:
Usina de
Tucuruí
- Usina Hidrelétrica de Cana Brava no município de Minaçu, Goiás, potência instalada de 456MW.
- Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa no alto Tocantins em Goiás, potência instalada de 1.275 MW;
- Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães no município de Lajeado-TO, potência instalada de 902 MW;
- Usina Hidrelétrica Estreito-MA, em construção, tem previsão de funcionamento em 2011, quando irá gerar 584,9 MW.
- Usina Hidrelétrica de Tucuruí localizada no sul do Pará, é a segunda maior do Brasil, com doze turbinas e potência instalada de 8.370 MW.
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